01/08 (Lua Volie): Tiros Na Escuridão
- webquadrinhosdefu
- 25 de fev.
- 3 min de leitura
Atualizado: 14 de mar.

CAP 08 | Tiros Na Escuridão
Lua, após escutar dois sons distintos, julga que Darkan está entrando no prédio. Entretanto, o som de spray, que ela escutou no sétimo andar, é que foi feito pelo suspeito procurado pela policial.
“Esses jovens de hoje em dia. Qual a razão de virem até um local abandonado desses para picharem uma parede que ninguém irá ver? Será que a pessoa não sabe que tem um maníaco a solta que arrebenta as vítimas e espalha pedaços para todos os lados?”
Então, silenciosamente, Lua desce as escadas. Os passos dela são leves e não fazem nenhum barulho, como os de uma ninja treinada. Isso, aliado a perfeita ocultação nas sombras que ela realiza, faz a policial andar como se ela não existisse. De repente, a jovem avista um vulto em frente e prepara a abordagem ...
- LUA, CALMA! É o Jax! Na paz! Vim te ajudar. Você está bem?
Jax só teve tempo de gritar após ver Lua a poucos centímetros de distância dele.
- Jax?! O que você está fazendo aqui? Por que você veio? Como você me viu nesse breu?”
- Lua ... A pergunta é como eu não te vi com antecedência. Esses óculos têm sensor de calor. Eu deveria ter te visto a metros de distância.
- Deixa para lá. Se não é o Darkan aqui embaixo, ele está lá em cima. Vamos, já que você está aqui.
Então, Lua vira-se de costas e segue pelo corredor rapidamente. Enquanto ela quase desaparece no profundo breu, Jax segue a policial. De repente, no sétimo andar, Darkan escuta dois tiros.
“Droga! O que aconteceu lá embaixo.”
Nas ruas da pulsante Gârdhera, os carros de polícia correm, a toda velocidade, para o local onde a detetive Lua informou que há um suspeito de receptar tecnologia contrabandeada. Entretanto, o que eles não sabem, é que o reforço pode chegar tarde demais. Pelo celular, já fugindo pelo ducto de ar, Darkan continua monitorando o interior do prédio. Então, ele escuta o rádio da polícia.
- Atenção! Atenção! Todas as viaturas que estão indo até o prédio abandonado da Rua Kordere. Sons de tiros captados pelo registrador de áudio da policial Lua. Repito! Sons de tiros no local onde a policial Lua está! Todas as unidades, que estão a caminho, apressem-se para chegar lá!
- Que droga ... Eu não imaginava que isso poderia acontecer. Foi pior do que pensei! Eu acho que os dois estão mortos.
Levantando-se do chão, Lua olha para o antigo informante de confiança, agora, caído e sem vida.
- Puxa Jax. Eu gostava de você cara! Para minha sorte, meu ouvido é extremamente aguçado. Eu escutei quando você puxou sua arma da cintura pra me acertar pelas costas. Só tive tempo de desviar por poucos segundos.
Lembrando de Jax passando as informações, poucos minutos atrás, Lua reflete se ele não estaria envolvido no contrabando de tecnologia ilegal.
- Em resumo ... Quando alguém não importava mais para o bando, você vinha me passar as informações de como prender a pessoa. No fundo, estavam me usando como um corretivo contra quem não agisse como vocês queriam.
Darkan, agora longe do prédio, consegue continuar a monitorar a atividade dentro do local e vê a detetive Lua levantando-se, como se nada tivesse acontecido.
- Ela, realmente, conseguiu se desviar do disparo e, enquanto caía, revidou com um tiro na cabeça do Jax. Ela tem reflexos incríveis!
No dia seguinte, mais uma manhã começa na pulsante e frenética cidade de Gârdhera! Muito longe da zona portuária e da parte baixa da cidade do aço vermelho, num local onde se situam luxuosos escritórios, Minu passa um café dentro do consulado de Sápotas.
- É estranho que o “D” ainda não tenha chegado. Ele nunca se atrasa. Será que aconteceu alguma coisa? Talvez eu deveria ligar para ele. Daqui a pouco, o chefe vai chegar e perguntará por aquele tonto.
Então, sons de passos, leves e cuidadosos, ecoam pela cozinha onde Minu se encontra. Quando ela se vira para ver quem é, a jovem não perde tempo.
- Isso são horas seu atrasadinho? Daqui a pouco você vai perder esse emprego! Você sabe o quão difícil foi para o chefe te aceitar. Olha que, mesmo você sendo muito bom, ele quase não te empregou.
Parado no meio da cozinha, Darkan, que simplesmente é chamado como "D" por todos no escritório, desculpa-se pelo atraso.
- Minu, eu lamento muito. Acabei tendo uma noite horrível. Confusões na região. Eu preciso encontrar um lugar melhor para morar.
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