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01/09 (Mankara Tori): Cartas Para Estoque

Atualizado: 12 de mar.

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CAP 09 | Cartas Para Estoque



No quarto do hotel, o mago se arruma em frente a um espelho preso na porta de um armário. Então, Mankara se dá conta de que os três entraram no apartamento, que ele havia reservado, por um buraco mágico no teto e de modo não oficial. Mankara olha para a porta do quarto e pensa que deve passar na recepção o mais rápido possível, pois a qualquer momento pode chegar um funcionário do hotel. Pensando sobre a sequência de tarefas que teria de fazer, o homem recebe uma mensagem pelo celular. Nela, o Doutor Grunki, do instituto Aisker, informa que Londres está um caos por causa da forte neblina. Ele lamenta e pergunta se poderia remarcar a reunião para o dia seguinte.


Mankara estranha o pedido após ler a mensagem, pois uma reunião por videoconferência seria possível nos dias de hoje. Em meio a reflexões, ele cogita que o grupo de empresários queira falar ou mostrar algo extremamente sigiloso e que não pode ser mencionado numa reunião on-line. Então, ele pega uma carta com o desenho de uma mala e ordena que a objeto "solte o item". Após isso, a carta se queima no ar e uma mala surge das cinzas.


Ainda reflexiva e tomando cuidados, Caos Menor está checando a pulsação da copiloto. Ao ver Mankara usando aquele item, ela pergunta por qual motivo o mago usou uma carta estoque de fogo.


- Teria sido melhor você utilizar uma carta estoque de luz, pois é mais seguro os objetos surgirem por um clarão de luz do que por chamas.


Mankara se senta na cama e começa a desfazer a mala. Cansado, ele responde.


- Eu estava sem cartas de estoque de luz. Quando me pediram para vir fechar essa parceria com o Instituto Aisker, eu fui pego de surpresa. Quase não tive tempo de fazer os preparativos para deixar um portal de transporte ativo no teto desse quarto. Eu já tinha cartas de estoque de fogo ... Melhor dizendo, eram as únicas de estoque que eu tinha. Depois, preciso fazer mais cartas de estoque de luz.


Após escutar essa explicação, que não agradou em nada a maga, Caos Menor joga cinco cartas para Mankara.


- Toma! Elas são melhores, pois luz não explode ao entrar em contato com gás. Eu sempre tenho receio de usar as cartas estoque de fogo por causa disso. Eu ainda lembro de como a Direske morreu ao tentar pegar uma espada guardada numa dessas. Infelizmente, o local estava com gás explosivo inodoro até a ponta da alma.


Mankara, enquanto guarda as cartas, relembra a cena e diz que aquilo foi algo inesperado.


- Não tinha como sabermos ou esperarmos por aquela armadilha.


Guardando as cartas de estoque de luz no bolso, o mago completa.


- Obrigado pelas cartas Caos Menor! Vou aproveitar e dar um conselho. Tente não relembrar as mortes das guerras astrais. Isso não te ajuda a seguir em frente. Eu tive muitos problemas nos anos posteriores ao final das batalhas. Por mais que seja difícil, o melhor é não lembrar.


A jovem se levanta para pegar um copo de água na geladeira. Entretanto, o receio com a copiloto é tão grande, que ela vai andando de costas e sem tirar o olhar da jovem desacordada na cama. Após pegar a bebida, ela comenta algo curioso sobre o conselho que o mago deu.


- Eu tento Mankara, mas não acredito que conseguirei fazer isso nesse país. Desde que botei os pés naquele avião, eu estou sentido alguém daquela época aqui por perto. Eu não sei quem é. O pior, a sensação é muito familiar.


Quando ela ia continuar, Mankara já está saindo pela janela e interrompe a jovem.


- Caos ... Eu vou entrar pela entrada do hotel, pois eles precisam ter o registro de que chegamos. Logo tô de volta! Fica atenta a copiloto. Se ela acordar e for uma ameaça, some e me avisa lá embaixo. Ah! Sobre essa impressão que você está tendo, não há ninguém das antigas aqui em Londres. Fique tranquilha!


Mankara sai, mas volta e completa.


- Não há ninguém das antigas aqui em Londres além de nós. Já tô voltando.


Entretanto, ao fechar a janela, Mankara olha ao longe. Ele não quis contar para Caos Menor, mas ele também estava sentindo uma presença estranha. Uma energia confusa, que misturava agressividade com culpa.


Perto de onde o mago está, um vulto corre por cima dos prédios de modo furtivo e invisível. A sombra indetectável a vagar pela noite faz o reconhecimento da área. Quando sente a presença de Mankara, Caos Menor e de alguém muito forte, aquele vigilante, imediatamente, interrompe a corrida.


“Temos novos integrantes ... Como eles chegaram aqui? Então, essa foi a alteração que o Pianista sentiu? Por hora, não poderei proporcionar a recepção que eles merecem, pois preciso retornar ao castelo. Entretanto, tempo é tudo o que mais temos.”


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