01/05 (Mônica Grivor): Vampiras Catalogadoras
- webquadrinhosdefu
- 2 de jul. de 2024
- 3 min de leitura
Atualizado: 13 de jun.

CAP 05 | Vampiras Catalogadoras
Após subir os 14 andares, Mônica finalmente chega ao local de trabalho. Imediatamente ao passar pela porta, ela vê as colegas de profissão correndo de um lado para o outro. Simplesmente, todas estão com o serviço atrasado. Pelo horário e desespero no local, Mônica logo percebe que é o dia da inspeção surpresa por parte da secretária de conhecimentos mágicos.
“Alguém vazou essa informação muito tarde! Estamos ferradas quando aquela chata entrar aqui!”
Surgindo como uma assombração do nada, Docrinix, a mais nova das bibliotecárias, para na frente de Mônica e joga no colo da vampira uma pilha de embrulhos e encomendas.
- Mônica, não respira! Não dá tempo! Esses pacotes chegaram da expedição do Norte. Eles contêm itens para serem catalogados e enviados ao museu do terceiro andar. Os dois livros da caixa amarela devem ser enviados para restauração no andar 4 e mais ...
- Calma maluca! Anota! Não vou lembrar!
- Foco! Os livros da caixa vão para restauração e o livro de magia no pacote prata é uma relíquia. Esse último tá quase perfeito e é bem provável que o próprio conde da biblioteca queira conferi-lo depois. Alguém só terá de dar uma boa limpeza no grimório antes, pois ele é só pó e fuligem.
Mônica arregala os olhos, pois não acredita no que acabou de escutar. Indiferente a reação da colega, Docrinix continua a falar.
- Eu sei! Você também tá com trabalho atrasado, mas já adiantei umas coisinhas da sua parte. Pega esses itens que chegaram é já despacha para os outros andares. Você é ótima com o preenchimento daquela burocracia toda que a gente tem que fazer. Detalhar item, pegar código de serviço, e blá, blá, blá ... Você sabe como é! Você tá bem habituadinha com isso!
Mônica, explodindo de raiva por dentro, responde com um sorriso.
- Toda essa parte que ninguém ama fazer ... Né, Docrinix. Ninguém gosta de fazer!
Então, ela explode.
- NEM EU!
Entretanto, após esse rápido rompante, Mônica respira fundo e coloca um sorriso no rosto novamente.
- Lembra amorzinho ... Nem eu gosto! Só que, como você já adiantou minha papelada de catalogação, vou resolver isso aqui. Enfim ... Tem mais coisa?
Mônica faz essas ponderações enquanto olha o livro que, segundo Docrinix, é uma relíquia. A colega da vampira, por sua vez, está indo pegar um carrinho com mais pacotes.
- Toma! Tem esses aqui também Mônica! Como se já não soubesse, você ainda pergunta se tem mais?
- Ora! Eu podia ter sorte dessa vez. Vou resolver isso tudo aqui logo!
Então, Mônica e Docrinix se juntam à corrida frenética no local para dar conta de estarem com tudo organizado a tempo da chegada da inspetora. Tirando Mônica, todas as bibliotecárias têm cabelo marrom escuro, sendo elas Docrinix, Estecrinix e Galtrinix. Não importava a hora do dia que alguém chegasse naquele andar, as três sempre estavam com um imenso sorriso para atender o público. Diferentemente, Mônica geralmente não sorri durante o serviço, mas não por antipatia ou mal humor. A vampira tem esse tipo de comportamento por ficar hiperconcentrada no que está fazendo. Além disso, a jovem, frequentemente, se perde nos próprios pensamentos. Dessa forma, quando chamam por ela, Mônica demora a voltar para o mundo e interagir com as pessoas.
Na Guilda Vespas de Ferro, Verônica está ansiosa. Ela vê a imensa fila de aventureiros se formando do outro lado do balcão. Todos perguntam por mais informações sobre o assassino misterioso da cidade vizinha, mas ela se limita a responder o que foi passado pela prefeitura.
- Eu lamento! Todas as informações já estão afixadas no mural. Qualquer coisa, além disso, é especulação.
Enquanto respondia, a atendente escuta comentários de grupos ao longe. As suposições são diversas, mas todas giram em torno de um possível sobrevivente ao massacre dos Cabelos de Sol. Então, enquanto procura ouvir mais, Verônica reflete com ela mesma.
“É impossível que tenha sobrevivido alguém ... Logo após aquilo, o governo central colocou uma recompensa pela captura dos vampiros ruivos. Gananciosos do jeito que são, os vampiros de cabelos verdes se encarregaram de caçar qualquer sobrevivente. A capacidade que eles têm para serem guiado pela intuição, no sentido de ganhar dinheiro, foi o cão farejador que a alta cúpula precisava para encerrar o extermínio.”
Olhando para baixo e fechando os punhos, antes de atender o próximo aventureiro, ela conclui o pensamento.
“Todos sabem a história! Por qual razão disso agora? Por que eles querem que seja um Cabelo de Sol? Eles não pensam ... Para um vampiro ruivo, o melhor é ter morrido naquela época.”
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