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01/02 (Flon Singor): Incinerando O Inimigo

Atualizado: 13 de jun.

Light Novel Flon Singor


CAP 02 | Incinerando O Inimigo



Enquanto a tarde segue, Flon procura pelo lado de fora da casa e Manu está olhando dentro do que restou de uma cozinha. De repente, Flon escuta um barulho de crepitar e, imediatamente, percebe que algo estava queimando. Pela experiência que tem, o rapaz deduz que aquele barulho é de concreto sendo incinerado. Ele entra correndo nos escombros da casa e ao ver Manu na sala, que se aproximava na direção dele a passos lentos, o jovem grita.


- ABAIXA!


Ao perceber um tom de voz elevadamente sério vindo de Flon, Manu nem pensa duas vezes e se abaixa imediatamente. Após fazer isso, ela sente algo quente passando sobre a cabeça. Apesar do péssimo ângulo de visão, a jovem nota que Flon está dando uma voadora por cima dela. O rapaz acerta um golpe certeiro numa criatura estranha e o monstro recua vários passos. O ser é uma mistura de homem com tatu bola. Ele é alto, apresenta braços fortes revestidos com uma couraça amarela blindada e possui uma cabeça repleta de feridas. A boca do monstro emana uma fumaça densa por causa da bola de fogo que tinha soltado na direção de Manu. Quando a jovem olha pra trás e vê o ser, a garota, completamente assustada, apressa-se em correr agachada rapidamente até a cozinha. Após se esconder no cômodo, Manu fica atrás da parede para espiar, com cuidado, o que estava acontecendo. Nisso, ela observa que Flon está com os cabelos pegando fogo e a criatura está olhando-o sem entender se o golpe tinha acertado o jovem ou não.


O ser estranho, enquanto balança o corpo de um lado para o outro, olha o rapaz com atenção. De repente, ele começa a "cheirar o ar", mas não percebe sinal de algo queimando. Então, a criatura lança uma segunda bola de fogo pela boca. Para surpresa daquilo, Flon segura o ataque usando um braço somente e sorri em seguida, demonstrando que o golpe do monstro era pateticamente fraco. Após isso, o jovem revida o ataque. A partir da palma da mão, Flon lança uma rajada de chamas que cobre a criatura e incinera o ser em poucos segundos. Tudo foi tão rápido que não deu tempo do monstro nem se mexer. Em seguida, extremamente calmo, Flon dá dois passos na direção das cinzas que se formaram no chão.


- Meu chapa ... Não deu pra você. Minhas chamas são mais fortes que as suas.


Ainda assustada e atordoada, Manu se levanta. Após reunir coragem, ela anda devagar e tremendo na direção de Flon, que ainda está com os cabelos pegando fogo. Ao passar do lado dele, Manu levanta um dos braços e faz um movimento com a mão, tipo como se quisesse abanar o cabelo do garoto. Enquanto continua a caminhar e balançar a mão, baixinho e quase inaudível, ela sussurra algo.


- Apaga ... Apaga ...


Após passar pelo amigo, ela chega perto do monte de cinzas. Devagar, a jovem se abaixa e pega um punhado de cinzas.


- Flon, o que era isso? Isso tentou me queimar? Isso lançou uma bola de fogo em mim pelas costas? Flon, por isso você mandou eu abaixar?


Após a sequência de perguntas, Manu se vira e olha para Flon, o qual está com os braços cruzados e os cabelos ainda em chamas. De repente, ela grita.


- FLON! FLON! FLOOOON! Não já falei pra você apagar esse cabelo. Você tá treinando quando eu não estou por perto? É por isso que você se empenha tanto em me despistar quando mata aula? Você não tinha me prometido que não ia mais inflamar o cabelo?


Após escutar aquele pequeno sermão, o jovem enche os pulmões e prende a respiração. Ao soltar o ar lentamente, o cabelo, que tinha dado lugar a chamas incandescentes, começa a reaparecer. Completamente normal, Flon retruca.


- Manu ... EU NÃO PROMETI! Toda vez que você vê meu cabelo assim, você fala por horas e horas. Entretanto, chega um momento que até você se cansa da sua voz e aí acha que eu jurei fazer algo que nunca nem sonhei em fazer.


Manu se levanta mais rápido que uma bala. Ela vai até Flon e começa a dar tapas no ombro do rapaz.


- VOCÊ É MALUCO! Ai ... tá quente! Você é maluco? Já pensou o que iria acontecer se alguém descobrisse que você pode fazer isso? Flon! Irão te fazer de cobaia para estudo ou te obrigar a fazer maldade com as pessoas!


Enquanto continua a dar tapas no ombro de Flon e esbravejar que a jaqueta dele esta quente, Manu reclama como se não houvesse amanhã. O rapaz, agora sem paciência, se cansa do rompante da jovem. Ele pega as mãos de Manu e as coloca no ombro da própria, cruzando os braços da jovem.


- Pronto! Quer tocar num ombro? Toca no seu.


Em seguida, Flon anda até o monte de cinzas e se abaixa. Ele pega um punhado com a mão e leva até próximo ao nariz para sentir a fumaça que está saindo dos restos mortais do monstro que ele incinerou. Com um olhar diferente, ele faz uma rápida análise.


- Essa é a nona criatura estranha que eu enfrento nesse mês. Como as outras, ela tem cheiro de asfalto misturado com madeira.


Ao escutar as palavras de Flon, Manu vai até ele e começa a chutar o pé do rapaz várias vezes. Agora, com cara de poucos amigos, a garota reclama novamente.


- Nona criatura Flon! Você tá saindo por aí escondido e lutando com essas coisas sem falar comigo! Primeiro ... Você continua a inflamar o cabelo sem me escutar. Depois ... Revela que tá cheio desses monstros por aí. Pra fechar com chave de ouro ... Confessa que tá brigando com elas durante o dia enquanto mata aula! Você sabia que pode morrer numa luta dessas?


Flon se levanta. Calmamente, ele se afasta de Manu para evitar mais chutes no pé.


- Garota! Qual o seu problema? Além disso ... Você chama isso de luta! Esse monstro não durou nem 1 minuto. Você precisa ver mais filmes de ação.


Andando de um lado para outro, Manu levanta os braços para cima e continua a reclamar.


- Que bom! QUE BOM! Tenho um amigo que o cabelo virá fogo. Agora, moro numa região onde estão aparecendo criaturas que são uma mistura de tatu com homem e soltam fogo pela boca. O que falta acontecer? Brotar, naquela porcaria de escola, um professor que dá aula de verdade?


Flon cruza os braços e retruca.


- Olha a boca garota ... Tá chamando de porcaria a escola que você ama de paixão.


Após perceber o que tinha dito, Manu fica corada, envergonhada e irritada, tudo ao mesmo tempo!


- Cala a boca FLON! Não quero olhar para essa sua cara de sem vergonha pelos próximos minutos. Não fala comigo!


Enquanto fecha os olhos e esboça um sorriso de canto de boca, Flon reflete.


“Que bom ... Um pouquinho de paz, às vezes, cai bem.”



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08 de jun.

O prota deve sofrer nas mãos da manu

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