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01/07 (Flon Singor): Luta De Fogo No Estacionamento

Atualizado: 13 de jun.

Light Novel Flon Singor


CAP 07 | Luta De Fogo No Estacionamento



Ao final da aula, pelos corredores da escola e no pátio externo, todos, alvoroçadamente, cometam sobre a chegada da nova professora. A linda mulher, por sua vez, está falando com alguns alunos perto do portão e os jovens apresentam um olhar de admiração e fascínio na direção dela. Ao longe, Flon observa a situação enquanto Manu está do lado dele. Com a cara amarrada, ela está sentada e mexendo no celular.


Após algum tempo, quando Flon se levanta, Manu percebe o movimento do rapaz e, rapidamente, pega a mochila dela. Infelizmente, ao ficar de pé e se virar, ela percebe que o jovem está indo atrás de Lorena. Nisso, Manu joga a bolsa no chão com toda força. Ao escutar o barulho de algo quebrando, ela começa a pular de raiva, dando faniquitos. Sem nem olhar para trás, Flon anda calmamente e segue a professora, que não percebe o aluno no rastro dela. Depois de uma pequena caminhada, finalmente, Lorena entra num shopping, mas Flon continua a vigiar a mulher, pois algo nela o incomoda. Ele vai atrás dela até o estacionamento e reflete sobre a situação.


"Essa professora é sofisticada demais para aquela escola. Lá só tem aspirante a bandido. Como mandam uma pessoa pra lá com tantos aparelhos tecnológicos avançados? Ou ela tá com uma arma na perna ... ou ela é faixa preta em algum tipo de luta. Aluna de graduação, somente, é o que ela não é mesmo."


Enquanto ele pensa, um furgão preto chega. O veículo para perto de Lorena e, ao abrir a porta, alguém de dentro estende um braço. Um homem, musculoso e de terno, pega um micro cd com a professora. Ao mesmo tempo, ele entrega uma bolsa de viagem, que parece bem pesada, para ela. Uma ação rápida e limpa, de dois segundos e sem trocas de palavras. Atento, Flon espiona tudo detrás de um carro. Após o furgão sair, Lorena pega uma moto e sai rapidamente do estacionamento, na direção contrária que Flon está. Na frente dele, somente passa o veículo suspeito, o qual não tem placa. Manu chega, se abaixa e esbarra em Flon, que só olha pra ela. Ele, simplesmente, não acredita.


"Até aqui."


Doker, o amigo deles, também chega fazendo o mesmo movimento que Manu, pois tinha seguido a garota.


- O quê vocês vieram fazer aqui gente?


Flon nem fala nada e só bota a mão na testa. Ele pensa no que ele tinha feito pra merecer aquilo. Então, inesperadamente, as luzes começam a oscilar até apagarem em definitivo. Os três começam a ver, sobre os carros, um brilho que se aproxima do trio. Manu e Doker se assustam. Um ser, que levita e tem as mãos pegando fogo, começa a queimar os veículos usando rajadas de chamas. Enquanto destrói, o monstro parece apreciar ver o metal derretendo na frente dele. À medida que incinera os carros, a criatura parece brilhar cada vez mais de felicidade. Nisso, Flon fala para o amigo sair de lá com Manu, pois ele iria depois. Para surpresa do rapaz, Doker recusa ir embora mesmo estando com muito medo. Espantado, Flon comenta sobre a atitude do amigo.


- Cara! Isso aqui a gente não vê todo dia! Eu nem tô falando dessa criatura, mas sobre você não correr de medo! Doker, você se assustar com qualquer coisa é uma marca registrada sua. Eu já te vi correr até de barata. Tô orgulhoso pra um caramba de você amigão!


Ao terminar de dizer essas palavras, Flon segura perto do pescoço do colega de turma e desacorda o rapaz. Manu olha assustada, mas Flon, simplesmente, sorri.


- Aprendi isso vendo na internet. Não é maneiro?


Manu está pasma e balança a cabeça em negativa. Apesar do estado dela, Flon faz uma pergunta.


- Manu, você consegue carregar o Doker pra longe daqui?


Ainda pensando e processando tudo aquilo, ela responde.


- Tudo eu ... Tudo eu! Sempre sobra pra mim.


Ela começa a arrastar Doker e Flon não entende o motivo da garota estar tão estressada. Após isso, andando agachado e em modo furtivo, o rapaz se aproxima de onde a criatura está. Do nada, Flon se levanta e assobia para chamar a atenção do monstro. O estranho ser se vira e vê que o jovem inflamou o cabelo, o qual pega fogo de uma forma intensa e ilumina quase todo o estacionamento. Simplesmente, as chamas parecem refletir o entusiasmo do rapaz. A criatura cria uma corrente de fogo e a usa para pegar um pneu em brasas. Logo em seguida, arremessa o objeto na direção de Flon. O rapaz esquiva, mas não vê uma bola de fogo lançada pela boca do inimigo e o ataque passa perto do rosto dele.


Ao sentir que teve a face esquerda queimada, Flon fecha o punho e começa a produzir chamas na mão direita, as quais envolvem essa parte do corpo e formam um tipo de luva. Sem nem pensar, ele salta na direção do monstro. O adversário não tem tempo de reação e recebe um soco em cheio. O ataque é seguido por outro murro, agora com a mão normal. Depois, um terceiro com a mão em chamas. No quarto soco, Flon está com os dois punhos recobertos pela proteção de fogo. Apesar da sequência de ataques, o monstro não perde a consciência e se esquiva do quinto golpe. Ele acerta um chute na boca do estômago de Flon e isso faz o rapaz voar pra longe cuspindo sangue. Ele só para após se chocar contra uma das paredes do estacionamento.


A criatura levita devagar na direção do jovem, mas Manu surge e para na frente do ser. Então, ela grita.


- FLON LEVAAANN ...


Enquanto ela ainda está dizendo para ele se erguer, Flon passa por Manu em alta velocidade. Com sangue nos olhos, ele acerta um soco no estômago do monstro. O ataque, de tão forte que é, faz o inimigo cuspir parte do intestino delgado, completamente carbonizado, junto com gotas de sangue que fervem em pleno ar. Depois, outro soco no rosto e a aberração voa pelos ares arrastando dois carros. Flon olha pra Manu e, limpando o sangue que escorre pela boca dele, sorri.


- Se o inimigo bate forte, eu tenho que bater duas vezes mais forte.


Quando a criatura ia se levantar, Flon já está em cima do monstro e inicia uma sequência de socos até incinerar, sem piedade, a cabeça do adversário. Depois, o rapaz se levanta e vê que o corpo da criatura está entrando em autoignição. Em segundos, o que sobrou do inimigo virá cinzas. Embaixo de um carro, o camaleão, que tinha observado Flon e Manu na cidade abandonada, vê toda a briga. Movendo, com a pata, um botão de luz que usa como caneta, ele escreve numa mini tela holográfica.


"Quis se aparecer para a namorada."



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08 de jun.

"Se o inimigo bate forte, eu tenho que bater duas vezes mais forte ..." Flon Singor 👍

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