01/08 (Flon Singor): Desaparecimento e Praia
- webquadrinhosdefu
- 1 de jul. de 2024
- 4 min de leitura
Atualizado: 13 de jun.

CAP 08 | Desaparecimento e Praia
Após o ocorrido, Flon caminha até Manu enquanto ele ainda limpa o sangue da boca. Em meio a isso, o jovem percebe que as luzes estão começando a voltar aos poucos. Ao chegar perto dele, Manu pergunta como ele está.
- Flon, você se machucou? Você tá bem? Aquele soco doeu? Você quebrou alguma coisa?
Ele olha para os lados e responde.
- Eu já levei socos piores. Não se preocupa Manu. Só quero saber se você tirou o Doker daqui. Deu tempo de você levar ele para um local longe? Acho que não.
Manu diz que deixou ele na escada. Segundo a jovem, ela achou que o lugar mais seguro pra esconder um desacordado, durante uma briga com fogo, seria detrás da porta contra incêndio. Em seguida, os dois caminham até o local, mas no lugar só havia um bilhete com uma mensagem.
"Estou com seu amigo. Esteja às 2:30 da madrugada de hoje na praia, em frente ao mirante 42 localizado perto das docas. Vá sem a menina."
Os dois gelam ao lerem a mensagem. Antes que Manu pudesse falar qualquer coisa, Flon comenta.
- A culpa é minha Manu. Eu que deixei ele desacordado. Vou resolver isso. Vai pra casa. Seja quem for, ele quer lutar comigo. Eu vou salvar o Doker.
Manu pega o bilhete. Ela lê várias vezes e parece não acreditar que o amigo tinha sido sequestrado. Enquanto exibe um olhar de preocupação que não desgruda da mensagem, ela responde.
- Flon ... Eu vou falar para os pais do Doker que ele vai dormir na sua casa.
O rapaz começa a empurrar Manu escada acima enquanto sobe também.
- Vai ser melhor Manu! Só preciso treinar um pouco para estar preparado pela noite. Não quero correr o risco de estar fora de forma. Tenho que descansar um pouco antes também. Tudo isso em menos de 18 horas. Não sei quem sequestrou o Doker e por isso não temos tempo.
Os dois saem do shopping. Manu segue em direção a casa de Doker enquanto Flon vai para a cidade abandonada com a intenção de treinar e depois dormir um pouco em algum quarto destruído.
Longe do shopping, algum tempo depois de Doker ter sido sequestrado, Lorena está chegando na casa onde irá morar. Ao abrir a porta, a professora percebe que é um apartamento simples e sem muito luxo, mas organizado e limpo. Ela coloca a mochila no chão e em seguida a bolsa que pegou do furgão. Ao abrir a última, Lorena tira de dentro dela diversas armas, granadas e uma espada samurai. Por fim, ela pega um bilhete.
"Deixe esse arsenal estocado na casa. Em caso de necessidade, poderemos precisar dele."
Ela abre um pequeno compartimento na parede e começa a organizar os equipamentos. Ao terminar, Lorena olha para a janela. Ela se pergunta como se envolveu no meio de tudo aquilo. Após fechar aquela parte secreta, a professora encosta a testa num quadro e começa a rir de nervoso.
- Eu só queria ... Eu só queria trabalhar com desenvolvimento de ligas para uso em biotecnologia. Onde eu fui me meter?
Já na cidade abandonada, Flon treina alguns golpes de arte marciais que viu na internet. Além disso, ele também procura jogar bolas de fogo com a mão, mas não tem resultado. Até aquele momento, ele só consegue, sem muito controle, disparar rajadas de chamas e criar luvas que envolve o punho durante as lutas. Após mais algumas tentativas, Flon se senta sobre os restos de uma pia quebrada e pensa.
"Seria ótimo, se eu conseguisse moldar o fogo da forma que eu achasse melhor. Eu sinto que dá pra fazer, mas não sei o que preciso para conseguir isso. Quando uso as chamas como luva, eu penso que isso significa que tenho certo controle sobre elas. Será que preciso aumentar ou diminuir a temperatura? Eu vi aquela criatura criando uma corrente de fogo. Será que eu consigo fazer uma daquelas também?"
Flon se levanta e tenta, mais uma vez, lançar bolas de fogo, mas não tem sucesso novamente. Vendo a hora pelo relógio, ele chega a uma conclusão.
- Agora preciso tirar um cochilo.
As horas se seguem. Ao cair da noite, Flon já está perto da praia e, quando dá o horário estipulado no bilhete, ele segue em direção ao lugar. Ao chegar, o rapaz corre após ver Doker deitado na areia. Quando finalmente alcança o amigo, ele encontra outro bilhete. Então, uma nova mensagem.
"Não foque só na briga ... Fique atento, também, em proteger seus parceiros."
Flon não sabia quem poderia ter escrito aquilo. Ele tenta cogitar, mas lembra que não tinha tempo para pensar sobre. Quando ia acordar Doker, Manu já está do lado dele sacudindo o pobre desacordado, mandando o garoto abrir os olhos. Flon só olha para a jovem e se pergunta qual parte do primeiro bilhete, que falava que era para ele ir sozinho até o local, Manu não tinha entendido.
Ao longe, Lorena observa os três com uso de um binóculo. De mais longe ainda, o camaleão, que monitora Flon constantemente, observa a professora. O animal utiliza um microdispositivo nos olhos, o que permite enxergar a mulher sem nenhuma dificuldade. Com a pata direita, ele acessa um equipamento no pulso esquerdo e faz anotações numa tela holográfica, a qual somente é visível com o aparelho tecnológico que ele utiliza.
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