01/02 (Sunji Nakamura): Café?
- webquadrinhosdefu
- 24 de fev.
- 4 min de leitura
Atualizado: 12 de mar.

CAP 02 | Café?
Sunji está tonta. Ela não consegue assimilar muito bem as palavras da Dra. Quando Nur termina de falar, Sunji tem um estalo.
– Ei! Espera? Como você, seja lá quem você for, sabe o que eu estava pesquisando?
A Dra. Nur, calmamente, se recosta na cadeira. Em seguida, ela agradece o café que Sunji tinha acabado de entregar para a Dra. Quando Sunji percebe que está com um pires na mão, ela deixa o objeto cair, o qual se quebra no chão.
– Quando? Em qual momento? Quando foi que eu saí daqui e fui pegar um café para você? Eu tinha te feito uma pergunta ... Esse café leva uns 6 minutos pra ficar pronto ... Como?
– Pesquizádorra Sunji. Num congresso de biogenética que eu fui palestrar ... Em um dos muitos que eu vou ... Eu sempre vascurró a mente de todos que estam no evento. O povo do meu planeta tem esse costume peculiar. Infelizmente, por vezes, vemos muitos pensamentos deploráveis, acredite, mas você estava na metade da sua pesquisa. Depois que li sua mente, eu pedi para você me contar mais. Você não lembra, pois eu apaguei sua memória em seguida. Eu sou do planeta Nêmeses. Habitantes do meu planeta tem capacidades de interferir com algumas funções psíquicas de outras espécies. O melhor exemplo, foi eu fazer você ir preparar um café para mim e só despertar agora. Me desculpe pesquizádorra Sunji. Eu achei que um exemplo seria melhor que um kónrrúnto de palavras soltas, vindas pela boca de alguém que você nunca viu.
– Então, isso quer dizer que não vou poder mais continuar a pesquisa ... É isso?
– No! Muito pelo kóntrárrio. Como você disse: é um projeto de uma vida! Uma rróvem vida, mas um projeto que você se empenhou. Merritó seu! Eu quero propor de você continuar a pesquisa e produzir esses morangos modificados. Existe muita coisa que acontece no mundo e vocês, humanos, possuem agentes e soldados que fariam bom uso de um alimento que aumenta a força em cinco vezes sem trazer alterações biológicas permanentes.
– Eu vou virar uma plantadora? Por que eu? Não pode ser outra pessoa que trabalhe com você?
– Pesquizádorra Sunji ... Você gostaria de ver seu trabalho sendo produzido por outro? Além disso ... Não minta ... Sei que você quer ver o que dá pra fazer a mais com esses morangos. Como eu falei que existem essas biomoléculas raras, você questiona se não daria para produzir outros tipos.
– Droga! Aé ... Você falou ... Você pode ler mentes. Você quer aproveitar minha empolgação e vontade, para me usar como força de trabalho e mente criativa. Assim, o trabalho que alguém da sua equipe poderia fazer, se eu já estiver fazendo, você pode designar essa pessoa para outro projeto.
Então, enquanto fala, a Dra. Nur se levanta e vai até a cafeteira.
– Como eu te falei ... Você é a quarta pessoa que me impressionou, dentre todos os humanos que já conheci. Fico feliz que você não veja problemas nisso, pesquizádorra Sunji. Eu vou pedir para meu filho te ajudar nos primeiros meses de plantio. Ele poderá te ensinar, um pouco mais, sobre as biomoléculas que te falei.
– Então, vou ter de largar o laboratório.
– Vai! Só que, no seu lugar, eu ficaria feliz. Outro fato que me surpreendeu, pesquizádorra Sunji, foi como você conseguiu ir tão longe e fazer algo impossível com equipamentos tão rudimentares. Outro ponto pra você. Agora ... Quer um conselho?
A Dra. volta para perto de Sunji e, ao se sentar na cadeira, entrega um café que preparou para a jovem.
– Aqui! Beba ... Pra você ... Quando estiver pesquisando sobre as outras biomoléculas especiais que te falei e tentando as fazer crescer dentro de morangos, fique o mais isolada possível. Além disso, assegure-se que as outras pessoas, perto de você, sejam humanas. Assim como eu li sua mente ...
– Entendi. Alguém, de outro planeta ou do seu, poderia descobrir isso.
Então, Sunji pondera sobre tudo aquilo.
- NOSSA! Só que ... Deixa eu perguntar! Tem algum jeito de barrar isso? Evitar que a mente seja lida. Não sei ... Usando um chapéu?
- Um chapéu de agricultórra? Daqueles grandes e que você pode colocar uma proteção por dentro sem que ninguém veja? Tem! Além disso, não frequentar congressos de genética.
– Imaginei. Só que como você ...
Antes que a jovem pudesse terminar de perguntar, a Dra. Nur tira da bancada de Sunji um pequeno pontinho preto.
– Propagador de encéfalo sintético. Vou precisar levar de volta ... Eles são feitos sobre encomenda para as pessoas do meu planeta. Mesmo de longe, eu poderia monitorar, a qualquer hora, o que você pensava. Desculpe pela intromissão pesquizádorra Sunji. Seria pior caso você descobrisse essa propriedade dos morangos ao acaso e alguém do governo, ou de outro planeta, chegasse antes de mim.
Nesse momento, Sunji gela por dentro. Pelo menos, a Dra. Nur lhe passava confiança. Ao encerrar aquela pequena conversar, a elegante mulher de cabelos roxos se despede de Sunji, torcendo a rever algum dia. Então, a biogeneticista vai para casa, escoltada pelos dois seguranças da Dra. Nur. Sunji nem se preocupa em pegar os morangos recém produzidos que ficaram no laboratório, pois o filho da Dra. levará aquelas amostras para uma fazenda. Ainda processando tudo que tinha acontecido, Sunji está eufórica. Ela quer saber mais sobre as habilidades que as outras biomoléculas especiais podem dar as pessoas.
“Isso será incrível!”
Na manhã do dia seguinte, Sunji tem um estalo.
– Eu preciso dar um nome para os morangos modificados!
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